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Mães compartilham histórias de seus filhos


"Criança sedentária é culpa dos pais, e não do videogame "

"Incentivar exercícios melhora saúde dos pequenos"

 "Mães compartilham histórias de seus filhos"




Lugar de criança é lá fora!

Brincar sob o sol, rolar na grama e respirar ar puro não custa nada! E faz as crianças mais saudáveis e corajosas.



Nasci em São Paulo e aqui passei as quatro décadas da minha vida. Sou totalmente urbana, daquelas que não sabe distinguir um cafezal de um laranjal – claro, a menos que os frutos estejam aparentes! Só fui ter um bichinho de estimação aos 20 e pouco e, infelizmente, minha relação canina não acabou de modo muito feliz. Ou seja, sou um péssimo exemplo para meus filhos em relação à integração com a natureza.

Exatamente por isso aqui em casa a gente se esforça ao máximo para dar ao João e à Bruna oportunidades de interagir com bichos, plantas e mar. No nosso caso é preciso um esforço mesmo, e nem sempre somos bem sucedidos. A culpa? Não é do videogame, nem da televisão, como podem supor... mas sim dos pais dos amigos! Grande novidade que a culpa caia sobre os pais, você vai pensar – pois então pense mesmo, e me diga se concorda ou não com a hipótese a seguir. Os pais de hoje são muito medrosos com aquilo que não é asséptico, industrial ou enlatado. Quando os amigos do meu filho vêm em casa, ficam horas no videogame 
em dribles mirabolantes no jogo de futebol virtual, mas só dois ou três se animam a descer e ralar na quadra atrás da pelota! Com a mais nova não é diferente: conto nos dedos as que já sabem andar de bicicleta sem rodinha, isso aos 9 anos!
A desculpa de muitos pais é que na cidade as crianças não têm espaço e oportunidade para brincar ao ar livre...  isso é mesmo “desculpa”, e das bem esfarrapadas!




Desconfio que o problema seja mais conceitual.
A falta de contato com a natureza está deixando a gente totalmente hostil à ela. Há cinco anos fizemos a festinha do João, então com 7 anos, em uma fazendinha. A proposta era passar o dia com galinhas, porcos e cavalos, a pouco mais de 30 km de nossa casa. Muitos pais não deixaram. Não porque não confiassem na gente, já que nos anos anteriores haviam permitido que seus filhos ficassem sozinhos no bufê infantil. Mas porque o cardápio era orgânico, o pega-pega ia ser no mato e havia uma trilha no bosque. Os colegas que foram guardam até hoje a recordação e a foto do que viveram lá, como dar comida para as cabras e andar no lombo de um búfalo. Tentei repetir o menu com a Bruna, há dois anos, mas diante da adesão zero, optamos por um bufê com tirolesa – e, adivinha: nem um pai sequer me questionou se seus filhos usariam capacete durante a atividade!

Pasteurizar a vida dos nossos filhos é uma pena muito grande para eles e um risco também. As crianças vão ficando medrosas com o vento, a terra, os bichos. Sem falar no sedentarismo: todos os estudos clínicos apontam que um adolescente obeso tem 80% de risco de virar um adulto obeso. A prevenção contra isso está em atitudes simples, como sair para brincar no quintal ou no parque e oferecer o maior número possível de alimentos saudáveis para eles experimentarem até os 5 anos de idade – que é a fase ideal para formar bons hábitos.

Mas se os seus filhos, como os meus, já deixaram a barreira da infância, ainda há como correr atrás do prejuízo. Proponha aos finais de semana trocar uma hora de videogame por uma pelada na quadra do prédio ou uma volta completa na ciclovia do parque... ah, e insista para levar os amiguinhos junto!





Por Adriana Teixeira 
24/nov 08:42

fonte:
estilomsnconselhos-de-mae/blog/adriana-teixeira










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